Thursday, November 10, 2011

Não to "nas pilha"

É, aconteceu. Começou, foi tumultuado e parecia que nunca ia passar, mas passou. Aconteceu o que eu achei que não fosse acontecer tão cedo.
Simplesmente não to mais "nas pilha" de ficar com o carinha que há alguns dias atrás eu poderia jurar que não resistiria aos encantos!
O que exatamente mudou?! Nada. É curioso porque minha visão sobre ele nunca teve uma paixão para nublar, então sempre enxerguei como é, com todos defeitos e ainda assim o desejava. Hoje ele pareceu tão entediante quanto o outro que sempre correu atrás e está louco para me convidar para ir no cinema.
Acho que é daquelas coisas que a gente simplesmente vai se cansando, vai passando o tempo, vai perdendo a vontade e despilhando.
Acho que hoje seria tão fácil não ficar com ele quanto era fácil ficar. Talvez eu morda a língua daqui alguns dias, talvez. Realmente sou volúvel e posso mudar de opinião de novo (me reservo esse direito sem aviso prévio para ninguém), mas hoje ele pareceu tão gurizinho, novo, imaturo, pequeno. Tão pouco pra mim, tão pouco perto do que parecia algumas semanas atrás.
Realmente, os mesmos assuntos, as mesmas piadas, mesmas inseguranças, uma monotonia dentro da instabilidade emocional que lhe é peculiar.
Hoje tenho certeza de que ele não aguentaria o tranco de ter uma mulher bem-resolvida por perto. Uma mulher que não sentisse ciúme, uma mulher que não desse pitis, alguma mulher que não cobrasse nada é o tipo de mulher que ele nunca valorizaria, afinal ele precisa de muita atenção, de muito ibope e uma mulher bem-resolvida chama muito mais atenção que qualquer palhacinho engraçado!
Sensação estranha de deixar pra trás uma história. Sensação boa de deixa-la pra trás!

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